sexta-feira, 5 de abril de 2013

 

    

 

ESQUEMA DO MEU APARTAMENTO:


 

Mancha de sol em meu quarto

 FOTOS TIRADAS PELA MANHÃ, NO MÊS DE FEVEREIRO.





 

Simulação das manchas de sol

Simulação das manchas de sol, utilizando o software Luz do Sol, para os três dias típicos do ano - solstício de inverno (21/06), solstício de verão (22/12) e equinócios (22/03 e 23/09).
Simulação para o solstício de inverno.


Simulação para o solstício de verão.


Simulação para os equinócios.

 

PESQUISA SOBRE ELEMENTOS VAZADOS 

Cobogós, Brises e Muxarabis
O elemento vazado é um ótimo artifício utilizado para barrar a insolação para dentro das edificações, principalmente em um país como o Brasil, e o uso de grandes panos de vidro acarreta em excesso de sol, gerando um superaquecimento dos ambientes internos.
Os elementos vazados além de permitir a circulação de ar e entradada de luz criam uma textura diferente na fachada. Tornando o interior da edificação mais agradável, diminuindo assim a utilização de ar condicionado.


Cobogó:
Cobogó é o nome pelo qual foi batizado o elemento vazado, inicialmente feito em cimento. Seu nome deriva das iniciais dos sobrenomes de três engenheiros, que no século XX trabalhavam no Recife e conjuntamente o idealizaram: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis.
Utilizado principalmente para evitar o superaquecimento do ambiente iluminado permitindo a passagem de luz e a ventilação.
Inicialmente feito de cimento, passando depois a ser confeccionado com outros materiais como: argila, vidro, cerâmica etc. 

Casa.com





Casa e Imóveis

Casa e Imóveis
Arcoweb
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Brise-soleil:
O brise-soleil (expressão francesa cuja tradução literal seria quebra-sol, embora seja comum a utilização apenas da palavra brise em português) é um dispositivo arquitetônico utilizado para impedir a incidência direta de radiação solar nos interiores de um edifício, para evitar aí a manifestação de um calor excessivo. Foi um dos principais elementos compositivos utilizados pela arquitetura moderna.






Os brises podem ser compostos de materiais diversos, sendo mais comun o concreto, a madeira e o alumínio. Normalmente caracterizam-se como uma série de lâminas, móveis ou não, localizadas em frente às aberturas dos edifícios. No caso de serem móveis, permitem que conforme a necessidade e a conveniência sejam regulados para aumentar ou diminuir a insolação no ambiente em questão.

Brises móveis 
Brise vertical de concreto 
Detalhe do brise vertical 
Brise vertical de concreto 
Detalhe brise contreto 
Exemplos célebres de edifícios que utilizam os brises como elementos fundamentais de sua composição são o Paláco Gustavo Capanema (no Rio de Janeiro, sendo este o primeiro edifício conhecido a fazer uso de brises móveis no mundo) e o Copan (em São Paulo).

Brise horizontal 
Detalhe brise horizontal 
 
Muxarabis:
É um dos elementos mais característicos da nossa arquitetura colonial, uma das mais persistentes influências da arquitetura árabe. O muxarabitrata-se de um balcão fechado por treliças.



 

   

 

RETIRADO DE:  http://mf-arquitetura.blogspot.com.br/2011/03/elementos-vazados.html

 

Como posicionar os brises

Uma regrinha simples para a escolha da posição dos brises na maior parte do Brasil é a seguinte: para as fachadas leste e oeste, que recebem respectivamente o sol da manhã e o da tarde (que chega rasante), prefira os brises com aletas verticais. Para a fachada norte, que recebe sol durante todo o dia, mas numa posição mais a pino, prefira os brises horizontais. A fachada sul carece menos dos brises, visto que tem uma incidência de sol muito menor. Sempre que possível, dê preferência aos modelos móveis. Eles serão muito mais eficazes.
Outro tipo muito popular de brise são os cobogós, também chamados de elementos vazados. (O nome cobogó é formado pela primeira sílaba do sobrenome dos três engenheiros que inventaram o produto no século passado: Coimbra, Boeckmann e Góis.) Muito utilizados nos edifícios públicos pelo baixo custo e grande durabilidade, os cobogós são aqueles blocos vazados decorativos, normalmente feitos de concreto ou de cerâmica. No mercado há diversas opções de formato e tamanho de diferentes fabricantes.
Na mesma linha dos cobogós, os muxarabis são outro belo exemplo de brise. Os árabes têm uma grande tradição no uso desse elemento de proteção, que foi trazido há séculos para o Brasil. Além de proteger do sol, ele dá privacidade ao interior das casas. Feitos de madeira ou ferro, os mais comuns são os quadriculados, mas com a ajuda de um bom carpinteiro ou serralheiro você pode criar o seu próprio muxarabi com um desenho exclusivo.
As chapas perfuradas são cada vez mais utilizadas com esta função de proteção solar. O mercado está repleto de opções de chapas de aço ou alumínio com furos redondos, quadrados, retangulares, em forma de estrela, etc. Quando usadas na fachada, essas placas nada mais são do que brises.
Outros elementos mais elaborados como as malhas metálicas, as chapas de aço ou cobre com furos sob medida, os tecidos ou os gradis podem também ser utilizados com esta função. A verdade é que a cada ano diversos tipos de brise são inventados. Basta utilizar algum elemento que fique posicionado em frente uma abertura e que auxilie na proteção do sol de uma maneira inusitada e um novo brise acaba de ser criado.
Cada tipo de brise tem um ou mais materiais que são os mais adequados para a sua fabricação. Entretanto, como normalmente eles ficam em áreas externas e expostos ao sol e à chuva, a durabilidade deve ser levada em conta para que seja feita a melhor escolha. Afinal, não adianta nada economizar no ar-condicionado e ter de substituir os seus brises uma vez por ano.

Por dentro ou por fora da janela?

Outra dúvida freqüente é se o brise deve ficar do lado de dentro ou de fora da fachada. Há prós e contras para ambas as opções. Ficando para dentro da janela, os elementos de proteção tendem a se conservar por mais tempo, a sua limpeza é mais simples e pode-se conseguir uma fachada toda envidraçada, como acontece na biblioteca nacional de Paris, em que placas de madeira são colocadas por dentro da fachada de pele de vidro para proteger os livros da forte radiação solar. Entretanto, como a função primordial desses elementos é proteger a sua edificação e, por conseguinte, do calor, o ideal é que eles sejam colocados por fora das janelas para que barrem o sol antes do calor entrar no prédio. Ou seja, brises externos são muito mais eficientes.
Tente entender qual a orientação das suas janelas e escolha o brise mais adequado para cada local em função da eficiência, da aparência, da durabilidade e do custo. Desde que bem utilizados, esses elementos sombrearão a sua casa, deixando a temperatura muito mais amena, poupando o ar-condicionado, economizando energia e preservando o planeta.

RETIRADO DE:  http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/arquitetura/quais-sao-os-tipos-de-brises-como-saber-a-posicao-em-que-devem-ser-colocados.jhtm