ESQUEMA DO MEU APARTAMENTO:
Mancha de sol em meu quarto
FOTOS TIRADAS PELA MANHÃ, NO MÊS DE FEVEREIRO.
Simulação das manchas de sol
Simulação das manchas de sol, utilizando o software Luz do Sol, para os
três dias típicos do ano - solstício de inverno (21/06), solstício de
verão (22/12) e equinócios (22/03 e 23/09).
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Simulação para o solstício de inverno. |
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Simulação para o solstício de verão. |
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Simulação para os equinócios. |
PESQUISA SOBRE ELEMENTOS VAZADOS
Cobogós, Brises e Muxarabis
O
elemento vazado é um ótimo artifício utilizado para barrar a insolação
para dentro das edificações, principalmente em um país como o Brasil, e o
uso de grandes panos de vidro acarreta em excesso de sol, gerando um
superaquecimento dos ambientes internos.
Os
elementos vazados além de permitir a circulação de ar e entradada de
luz criam uma textura diferente na fachada. Tornando o interior da
edificação mais agradável, diminuindo assim a utilização de ar
condicionado.
Cobogó:
Cobogó é o nome pelo qual foi batizado o elemento vazado, inicialmente feito em cimento. Seu
nome deriva das iniciais dos sobrenomes de três engenheiros, que no
século XX trabalhavam no Recife e conjuntamente o idealizaram: Amadeu
Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis.
Utilizado principalmente para evitar o superaquecimento do ambiente iluminado permitindo a passagem de luz e a ventilação.
Inicialmente feito de cimento, passando depois a ser confeccionado com outros materiais como: argila, vidro, cerâmica etc.
Brise-soleil:
O brise-soleil (expressão francesa cuja tradução literal seria quebra-sol, embora seja comum a utilização apenas da palavra brise em português)
é um dispositivo arquitetônico utilizado para impedir a incidência
direta de radiação solar nos interiores de um edifício, para evitar aí a
manifestação de um calor excessivo. Foi um dos principais elementos
compositivos utilizados pela arquitetura moderna.
Os
brises podem ser compostos de materiais diversos, sendo mais comun o
concreto, a madeira e o alumínio. Normalmente caracterizam-se como uma
série de lâminas, móveis ou não, localizadas em frente às aberturas dos
edifícios. No caso de serem móveis, permitem que conforme a necessidade e
a conveniência sejam regulados para aumentar ou diminuir a insolação no
ambiente em questão.
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Brises móveis |
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Brise vertical de concreto |
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Detalhe do brise vertical |
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Brise vertical de concreto |
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Detalhe brise contreto |
Exemplos célebres de edifícios que utilizam os brises como elementos fundamentais de sua composição são o Paláco Gustavo Capanema (no Rio de Janeiro, sendo este o primeiro edifício conhecido a fazer uso de brises móveis no mundo) e o Copan (em São Paulo).
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Brise horizontal |
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Detalhe brise horizontal |
Muxarabis:
É
um dos elementos mais característicos da nossa arquitetura colonial,
uma das mais persistentes influências da arquitetura árabe. O muxarabi, trata-se de um balcão fechado por treliças.
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RETIRADO DE: http://mf-arquitetura.blogspot.com.br/2011/03/elementos-vazados.html
Como posicionar os brises
Uma regrinha simples para a escolha da posição dos brises na maior
parte do Brasil é a seguinte: para as fachadas leste e oeste, que
recebem respectivamente o sol da manhã e o da tarde (que chega rasante),
prefira os brises com aletas verticais. Para a fachada norte, que
recebe sol durante todo o dia, mas numa posição mais a pino, prefira os
brises horizontais. A fachada sul carece menos dos brises, visto que tem
uma incidência de sol muito menor. Sempre que possível, dê preferência
aos modelos móveis. Eles serão muito mais eficazes.
Outro tipo muito popular de brise são os cobogós, também chamados de
elementos vazados. (O nome cobogó é formado pela primeira sílaba do
sobrenome dos três engenheiros que inventaram o produto no século
passado: Coimbra, Boeckmann e Góis.) Muito utilizados nos edifícios
públicos pelo baixo custo e grande durabilidade, os cobogós são aqueles
blocos vazados decorativos, normalmente feitos de concreto ou de
cerâmica. No mercado há diversas opções de formato e tamanho de
diferentes fabricantes.
Na mesma linha dos cobogós, os muxarabis são outro belo exemplo de
brise. Os árabes têm uma grande tradição no uso desse elemento de
proteção, que foi trazido há séculos para o Brasil. Além de proteger do
sol, ele dá privacidade ao interior das casas. Feitos de madeira ou
ferro, os mais comuns são os quadriculados, mas com a ajuda de um bom
carpinteiro ou serralheiro você pode criar o seu próprio muxarabi com um
desenho exclusivo.
As chapas perfuradas são cada vez mais utilizadas com esta função de
proteção solar. O mercado está repleto de opções de chapas de aço ou
alumínio com furos redondos, quadrados, retangulares, em forma de
estrela, etc. Quando usadas na fachada, essas placas nada mais são do
que brises.
Outros elementos mais elaborados como as malhas metálicas, as chapas de
aço ou cobre com furos sob medida, os tecidos ou os gradis podem também
ser utilizados com esta função. A verdade é que a cada ano diversos
tipos de brise são inventados. Basta utilizar algum elemento que fique
posicionado em frente uma abertura e que auxilie na proteção do sol de
uma maneira inusitada e um novo brise acaba de ser criado.
Cada tipo de brise tem um ou mais materiais que são os mais adequados
para a sua fabricação. Entretanto, como normalmente eles ficam em áreas
externas e expostos ao sol e à chuva, a durabilidade deve ser levada em
conta para que seja feita a melhor escolha. Afinal, não adianta nada
economizar no ar-condicionado e ter de substituir os seus brises uma vez
por ano.
Por dentro ou por fora da janela?
Outra dúvida freqüente é se o brise deve ficar do lado de dentro ou de
fora da fachada. Há prós e contras para ambas as opções. Ficando para
dentro da janela, os elementos de proteção tendem a se conservar por
mais tempo, a sua limpeza é mais simples e pode-se conseguir uma fachada
toda envidraçada, como acontece na biblioteca nacional de Paris, em que
placas de madeira são colocadas por dentro da fachada de pele de vidro
para proteger os livros da forte radiação solar. Entretanto, como a
função primordial desses elementos é proteger a sua edificação e, por
conseguinte, do calor, o ideal é que eles sejam colocados por fora das
janelas para que barrem o sol antes do calor entrar no prédio. Ou seja,
brises externos são muito mais eficientes.
Tente entender qual a orientação das suas janelas e escolha o brise
mais adequado para cada local em função da eficiência, da aparência, da
durabilidade e do custo. Desde que bem utilizados, esses elementos
sombrearão a sua casa, deixando a temperatura muito mais amena, poupando
o ar-condicionado, economizando energia e preservando o planeta.
RETIRADO DE: http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/arquitetura/quais-sao-os-tipos-de-brises-como-saber-a-posicao-em-que-devem-ser-colocados.jhtm |
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